Perdão na Família
PERDÃO NA FAMÍLIA
Lucas 15.11-32
Lendo um livro, fui levado a
considerar o seguinte: Imagine que uma pessoa condenada à prisão perpétua
recebesse a notícia de que sua pena fora revogada, e que sairia logo da prisão.
O que você faria? Chamaria de tola a pessoa que escolhesse permanecer presa.
Mas é impressionante que muitas pessoas escolhem permanecer prisioneiras, quando
se trata de perdoar. Ficam presas à teia de ressentimentos que vai se
transformando em cordas de amarguras a sufocarem as relações.
Jesus contou a parábola do filho
pródigo para ensinar sobre a importância do perdão. O arrependimento movimentou
o filho rebelde na direção do lar, que buscou perdão na família. O modo como Jesus
termina a parábola nos faz pensar no quanto estávamos perdidos e que o perdão
ministrado sobre nós trouxe-nos restauração. Percebemos, assim, que o perdão é
uma necessidade. Sem ele não haveria paz com Deus nem com o próximo.
Depois de perdoados por Deus, fica,
então, para nós, o desafio de perdoar. Ou escolheremos continuar presos às cordas
da amargura? À pergunta de Pedro: “Senhor,
até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete?
Jesus respondeu: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus
18.21-22). É razoável pensar que o arrependido encontra resposta no perdão.
Rev. Mário Lopes
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