O que vemos?
O QUE VEMOS?
Números
13.25-33
Algumas pessoas sofrem do que quero chamar de “distorção
da realidade”. A conclusão delas nem sempre traduz o que a coisa é realmente.
Aceitam com naturalidade o que outros abominam e propagam uma mensagem
distorcida devido à leitura mal feita. Fantasmas não existem, mas há quem
garanta que viu o que ninguém mais vê. Pode ser uma forma de fuga ou um
comportamento exagerado e covarde.
Dos espias que Moisés enviou para espiar a terra, dez voltaram
trazendo um relatório nada realista. A terra era habitada por gigantes, que
devoravam os moradores. Chegaram a dizer que eles eram, aos seus próprios, como
gafanhotos, e também o eram aos olhos dos gigantes. O povo ficou desanimado,
assustado, descompensado. Não fosse por Josué e Calebe, o povo não se
aventuraria em ocupar a terra.
Israel se esquecera dos milagres que
vira durante a viagem pelo deserto, e como nós, que já experimentamos do poder
de Deus, murmurou diante da palavra maldita. É necessário que vejamos as coisas
como elas são, sem mais nem menos. Que Deus nos ajude para que, no julgamento
que fazemos, possamos concluir de acordo com a realidade que nos é apresentada.
Que não haja medo e que nos lembremos de que outros continuarão o trabalho que
estamos desenvolvendo. Que legado haveremos de deixar?
Rev. Mário Lopes
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