Princípios Reformados
PRINCÍPIOS REFORMADOS
Só a Graça. Ensinam os reformadores que o
pecador é justificado unicamaente pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus
Cristo. O apóstolo Paulo explica: “Se é pela graça, já não é pelas obras; do
contrário, a graça já não é graça” (Rm 11.6).
Só Cristo. A mensagem dos reformadores era
cristológica e cristocêntrica. Assim deve ser a nossa. Jesus declarou: “Eu sou
o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).
E, segundo o apóstolo Pedro: “Não há salvação em nenhum outro, porque abaixo do
céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que
sejamos salvos” (Atos 4.12),
Só a Fé. A grande descoberta do frade
Martinho Lutero nas Escrituras foi que – “o justo viverá por fé” (Rm 1.17).
Essa verdade bíblica chegou a ser um grito de batalha na Reforma.
A
fé é a mão que recebe a dádiva de Deus em Jesus Cristo. Certamente para o
evangelista João, receber a Cristo parece ser um equivalente de crer nele. Por
meio da fé fazemos nossos os benefícios de Cristo crucificado e ressuscitado. É
nesses benefícios que descansa nossa segurança eterna de salvação
Só a Escritura. Ao aceitarem a autoridade
suprema das Escrituras, os reformadores não fizeram mais do que continuar uma
longa tradição que vem desde os tempos do Antigo Testamento e desde os dias de
Cristo e seus apóstolos. Os profetas apelaram para a Lei escrita como sua
autoridade final. Cristo autenticou seu ministério ante o povo com a Lei de
Moisés, os profetas e os Salmos (Lc 24.44). Os apóstolos também se apoiaram na
autoridade do Antigo Testamento. A Igreja antiga aceitou ambos os Testamentos e
teve assim um cânon mais extenso ao qual apelar para suas decisões de fé e
prática. Os reformadores fizeram com que o “Assim diz o Senhor” e o “ Está
escrito” ressoassem poderosamente no
âmbito da Cristandade Ocidental.
James Montgomery Boice
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