Humilde de Espírito
HUMILDE
DE ESPÍRITO
“Bem aventurados os humildes de espírito,
porque deles é o reino dos céus”
(Mateus 5.3).
Estamos acostumados a conquistar.
Ensinam-nos a buscar, a ser, a ter. O ser humano está no centro de todo o processo,
chamando para si toda a glória. Diferentemente fez João Batista, que reconhecia
o quanto dependia do Senhor. Por isso afirmou: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30).
Mateus 5.3 apresenta a primeira
bem-aventurança, que deve ser entendida como característica fundamental
daqueles que entram para o reino de Deus.
Aceitar que o humilde de espírito terá o reino dos céus não se harmoniza
com o que a sociedade está acostumada a ouvir.
É atribuída a Agostinho - bispo de
Hipona, um dos maiores filósofos e teólogos dos primeiros anos do cristianismo
- esta afirmação: “Se você me perguntar qual é o primeiro preceito da religião
cristã, responderei: Em primeiro, segundo e terceiro lugar, a humildade.”
No livro Estudos no Sermão do Monte,
D. Martiyn Lloyd-Jones, afirma: “No reino de Deus não existe sequer um
participante que não seja humilde de Espírito.”
“Para Calvino, somente a humildade
exalta a Deus como soberano; ela faz parte da abnegação, com o abandono da
autoconfiança” (Enciclopédia Histórica Teológica).
Uma vez que reconhecemos a nossa
necessidade espiritual e dependência de Deus, não esperaremos em outro senão no
Senhor.
Rev. Mário Lopes
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