O Diaconato - Atos 6.1-7
O DIACONATO
“Jesus estava no povoado de Betânia, sentado à mesa na casa de Simão, o
Leproso. Então uma mulher chegou com um frasco feito de alabastro, cheio de
perfume de nardo puro, muito caro. Ela quebrou o gargalo do frasco e derramou o
perfume na cabeça de Jesus. Alguns que estavam ali ficaram zangados e disseram
uns aos outros: — Que desperdício! Esse perfume poderia ter sido vendido por
mais de trezentas moedas de prata, que poderiam ser dadas aos pobres. Eles
criticavam a mulher com dureza, mas Jesus disse: — Deixem esta mulher em paz!
Por que é que vocês a estão aborrecendo? Ela fez para mim uma coisa muito boa.
Pois os pobres estarão sempre com vocês, e, em qualquer ocasião que vocês
quiserem, poderão ajudá-los” (Mc 14.3-7 Bíblia na Linguagem de Hoje). A
fala de Jesus, no versículo 7, pode ser uma profecia, mas também pode ser uma
constatação: “os pobres estarão sempre com vocês”. No primeiro caso não há o
que fazer. Haverá sempre pobre. Mas no segundo caso,
a responsabilidade cai sobre nós.
Atos
6.1-7 menciona o crescimento da igreja e a murmuração de alguns porque viúvas
não estavam recebendo ajuda. Diz ainda que os apóstolos resolveram fazer uma
convocação para a eleição de diáconos que ficariam responsáveis pelo serviço de
assistência.
A
Igreja Presbiteriana elege diácono para, dentre outras atribuições, cuidarem
dos necessitados. O que ajudaria os diáconos a desenvolver bem o seu trabalho? Li um texto que falava sobre a necessidade de
fazermos circular os bens de Deus. Fiquei pensando: muitos enfermos não podem
comprar seus remédios; pessoas não estão estudando porque lhes falta recursos; muitas
e muitas pessoas não conseguirão comprar uma casa própria. Não quero com isso
entristecer ninguém, mas levar a uma reflexão sobre o que estamos fazendo com
os bens que o Senhor tem colocado à nossa disposição. Se aplicássemos aquilo
que recebemos de Deus segundo os parâmetros do Evangelho, a junta diaconal poderia
trabalhar mais e melhor, tendo mais recursos disponíveis para atender aos
necessitados.
Rev. Mário Lopes
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