A VALORIZAÇÃO DA FAMÍLIA
1 Coríntios 7.25-40
As atitudes das pessoas em relação à
família nunca foram satisfatórias. Mas hoje parece que a desatenção à família é
ainda maior. Atualmente, na sua constituição, encontramos as mais variadas
formas. Chamam de família a reunião de dois homens com criança; de duas
mulheres com criança. Temos ainda a geração de crianças fora do casamento.
Vemos crianças que crescem ou sem a figura do pai ou sem a figura da mãe. Em
vista disto, surge uma orientação, da qual tenho ouvido falar, para suprimir o
Dia das Mães e o Dia dos Pais, e estabelecer celebrações à família. Mas, que
família? O que é família?
Algumas constatações: No Brasil, fala-se em
passeata para pedir o fim de um governo reeleito há pouco mais de quatro meses.
Lava-jato deixou de significar lavar o carro, mas passou a ter o sentido de
lavar dinheiro. No mundo, Jovens rebeldes praticam coisas terríveis. Antes,
chegar à faculdade era motivo de alegria; hoje, é de preocupações, porque os
trotes estão cada vez mais humilhantes e violentos. Na política está difícil
encontrar dignidade e honestidade. Crianças são abandonadas em lixeiras e
também levadas ao crime. Assaltos, assassinatos, são frequentes. Atos
terroristas acontecem pelo mundo a fora.
1 Coríntios 7 é um texto que
desencoraja o casamento em tempo de perseguições e ameaças de morte contra a
igreja. Melhor seria que cada um permanecesse no estado em que se encontrava.
Se estivesse casado, assim continuasse; não estando, não procurasse casamento,
isto para não prejudicar a dedicação à família. Pretendia assim o apóstolo
Paulo evitar sofrimento, porque, morto o crente casado, haveria uma família
desamparada a chorar a sua perda. Por outro lado, a pessoa livre da
responsabilidade de cuidar da família poderia melhor servir ao Senhor.
O que aprendemos é que a família
precisa de cuidados, mas está abandonada. E essa é uma das razões porque
convivemos com tantos problemas de ordem social, moral e espiritual.
Pr. Mário Lopes
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