A COMUNHÃO DOS SANTOS


E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam o pão de casa em casa, e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração” (Atos 42,46).

        Certa vez um pregador chamou a atenção para a palavra “comunhão”, dividindo-a em duas partes. O resultado apresentou a ideia oposta. Surgiram duas palavras: “com” “unhão”.
            A palavra comunhão significa a união de pessoas e não atitude que possa representar agressividade.
           O texto bíblico acima ensina que os crentes perseveravam na doutrina e na comunhão. Queriam eles estar ligados a Deus e uns aos outros.
            Atentemos para o que diz a Confissão de Fé de Westminster: “Todos os santos que pelo seu Espírito e pela fé estão unidos a Jesus Cristo, seu Cabeça, têm com Ele comunhão nas suas graças, nos seus sofrimentos, na sua morte, na sua ressurreição e na sua glória, e, estando unidos uns aos outros no amor, participam dos mesmos dons e graças e estão obrigados ao cumprimento dos deveres públicos e particulares que contribuem para o seu mútuo proveito, tanto no homem interior como no exterior”. 
         O texto da Confissão de Fé sugere uma boa discussão. A união dos filhos de Deus, que são chamados de santos, acontece pelo Espírito Santo. Podemos, então, afirmar que a divisão não é de Deus e sim do diabo. Estamos unidos a Cristo, que é a cabeça, e unidos uns aos outros como membro do corpo. Sim ou não?
          A comunhão na graça não isenta a comunhão nos sofrimentos. Sim ou não?
          A união dos crentes acontece no amor. Sim ou não? Se a resposta a essas perguntas é sim, todos participam dos mesmos dons e graça e estão obrigados ao cumprimento dos deveres para crescimento de cada um.

Pastor

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