O LIVRE ARBÍTRIO
O LIVRE-ARBÍTRIO
Gênesis 4.1-7
Quando Caim desejou matar o
próprio irmão, ouviu do Senhor: “Por que andas irado, e por que descaiu o
teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia,
procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas
a ti cumpre dominá-lo” (Gn 4.6-7). As pessoas gostariam de agir
corretamente, fazendo o bem, mas por que não conseguem? Como explicar? Tendo
vontade própria, por que não fazem o que preferem? Penso que a Confissão de Fé
nos ajuda quando, ensinando sobre o livre-arbítrio, fala dos estados em que os
homens se encontram. Há no homem uma liberdade natural, que não é forçada nem
para o bem nem para o mal.
Para entendermos sobre o livre-arbítrio, devemos
considerar:
a)
Estado de inocência – Neste estado, o homem estava livre para fazer o bem, mas podendo fazer o
mal, não conhecendo, contudo, as consequências da perversidade. Somente Adão e
Eva viveram neste estado.
b)
Estado de Pecado – Quando entra no estado de pecado, o homem perde completamente “o poder
de vontade quanto a qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação”
(Confissão de Fé). Está morto espiritualmente, incapaz de fazer alguma coisa
pela própria salvação.
c)
Estado de graça – Quando passa para o estado de graça, ficando livre da escravidão, o
homem se vê habilitado a fazer e querer o que é espiritualmente bom.
d)
Estado de glória – Chegará o dia em que a vontade do homem será perfeita. Estará ele no
estado de glória, graças a Jesus, que pagou o preço pela transferência.
O homem depende da transferência, que somente
Deus pode fazer, para um estado quando, então, poderá realizar o que é bom.
Permanecendo no estado de pecado, estará preso, amarrado.
Rev. Mário Lopes
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